Subalimentação – Traz prejuízos consideráveis para o produtor, já que os animais não estariam recebendo a quantidade necessária para expressarem todo o seu potencial genético. Diante disso, é essencial que o suinocultor trabalhe com exatidão a formulação das rações do seu plantel, bem como o manejo alimentar, visto que a deficiência de nutrientes acarretará a queda do desenvolvimento e prejuízos na produção.
Superalimentação - O excesso de nutrientes na dieta é excretado e, portanto, eles não são bem aproveitados pelos animais — o que também provoca má utilização de recursos. Desse modo, há o risco de ocorrerem perdas econômicas tanto pelo desperdício de investimentos despendidos na ração quanto pelo baixo desempenho dos suínos. Uma vez que geralmente se deseja não obter uma deposição excessiva de gordura na carcaça, deve-se limitar o ganho de peso diário, já que, quando os suínos atingem determinada idade, a taxa de ganho em tecido magro se estabiliza, enquanto a de deposição de gordura aumenta.
Granulometria inadequada - Diversos estudos apontam um melhor aproveitamento pelo animal com a redução do tamanho das partículas de milho. Além disso, granulometria mais fina melhora a digestibilidade da energia bruta, da matéria seca e do nitrogênio, o que diminui a excreção desses últimos dois componentes. Contudo, o desafio dos suinocultores está em encontrar uma granulometria que satisfaça os suínos, mas não provoque muitas lesões no seu trato digestório.
Tendo em vista a complexidade e a importância da alimentação de suínos por fase, o produtor deve contar com um laboratório confiável.